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Healthcare Quality

Saúde: uma história escrita por todos

Celebramos hoje o Dia Mundial da Saúde e o 75º aniversário da OMS. Reconhecemos "uma história de perseverança humana, inovação, empenho, e colaboração em torno de um objetivo único". Acima de tudo, celebramos o futuro, (não tão) desconhecido, mas brilhante, uma tela ainda por revelar.

Matilde Ferreira

Matilde Ferreira

April 7, 2023 · 5 min de leitura

Em 1948, 55 estados-membros reuniram-se para promover a saúde, manter o mundo seguro e ajudar os mais vulneráveis. Na visão da então criada Organização Mundial de Saúde (OMS) todas as pessoas, em todo o mundo, deviam ter acesso aos melhores cuidados de saúde e bem-estar.
Há 75 anos, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, a mais mortal e destrutiva da história da Humanidade, a Constituição da OMS entrou em vigor. Ao longo das últimas décadas, muitos marcos ficam na História: a erradicação da varíola ou a redução da transmissão da malária e da tuberculose são bons exemplos do que “é possível quando as nações se unem para um propósito comum”, como afirmou recentemente Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Hoje, celebramos o Dia Mundial da Saúde e o 75º aniversário da OMS. Reconhecemos uma história de perseverança humana, inovação, compromisso e colaboração em torno de um objetivo único.
Acima de tudo, na UpHill, celebramos o futuro, (não tão) desconhecido - mas brilhante, - uma tela ainda por revelar.

Desafios clássicos, desafios emergentes e um apelo à ação global

A OMS tem pautado a sua ação por esforços vários no sentido de melhorar as condições sociais para que as pessoas nasçam, cresçam, trabalhem, vivam e envelheçam com saúde. Ao longo do percurso, desafios amplamente reconhecidos colocaram os sistemas de saúde globais no centro das atenções.
A população vive cada vez mais, mas não necessariamente melhor, consumindo progressivamente mais recursos do sistema de saúde; as novas terapêuticas e tecnologias disponíveis tornam os sistemas de saúde atuais radicalmente diferentes daqueles que existiam no século 20, e as expectativas dos doentes por conveniência, acessibilidade, qualidade, valor e transparência redefiniram a sua relação com o sistema.
A necessidade de fortalecer a resiliência e sustentabilidade dos sistemas de saúde tornou-se um lugar comum nos discursos de decisores políticos e sociedade civil, mas a força da ineficiência, protegida pela assimetria de informação e conhecimento vigente, fizeram com que a saúde permanecesse estática e fragmentada. Mesmo com décadas de evolução da telemedicina e uma pandemia, não assistimos a qualquer mudança profunda na experiência de saúde, ignorando os limites de quem navega no caos dos dias.
Há uns meses, traçámos o seguinte retrato: “O quotidiano segue. Cronometrado. Mecânico. Pesado. Indiferente aos argumentos de quem vive preso ao peso da impotência. Indiferente às palavras ditas em busca da cumplicidade do eco.”. A pandemia COVID-19 exacerbou os problemas de esgotamento, desgaste e escassez de profissionais de saúde, previamente existentes, que emergem como um bloqueio à qualidade e equidade na Saúde.
Era hora de agir e começar um novo capítulo. “A mudança começa agora”, garantimos.

Na espera, o mundo pula e avança.

Pois o passado moldou o caminho, o presente é onde devemos prosperar e a história da saúde continua a ser criada.
Os próximos capítulos serão certamente escritos em estreita colaboração entre os profissionais de saúde, população e sociedade. O apelo à ação é claro: é hora de envolver e capacitar indivíduos, famílias e comunidades para uma maior participação social e autogestão em saúde. E neste tópico, somos autores de parágrafos relevantes.
Os pacientes aspiram por melhores experiências e atendimento, as intervenções médicas crescem exponencialmente, de farmacêuticas e cirúrgicas para digitais, e saem do perímetro do hospital, mostrando que os sistemas de saúde serão substituídos por um player digital-first, global, capaz de orientar as pessoas ao longo de melhores cuidados e experiência, levando a resultados incomparavelmente melhores.
Para responder a tais necessidades, os prestadores têm de garantir os fundamentos para projetar serviços de saúde sem o peso da infraestrutura de capital, das tradições vinculadas às pessoas e dos bloqueios de privacidade de dados e segurança totalmente desproporcionais à realidade atual. É por isso que apostamos orquestração digital de cuidados para redesenhar um sistema onde cada pessoa recebe sempre os melhores cuidados disponíveis, alcançando saúde e bem-estar, num ambiente sem barreiras.
A mudança começou efetivamente. Na UpHill, estamos todos juntos: profissionais de saúde, pacientes e cuidadores!
  • Articulamos episódios de saúde fragmentados em jornadas de cuidados multidisciplinares;
  • Quebramos barreiras e silos que isolam equipas e prestadores;
  • Aproximamos o doente da sua saúde;
  • Alocamos recursos de acordo com o risco clínico baseado na evidência e nas necessidades dos doentes;
  • Aliviamos os profissionais de saúde de tarefas pouco diferenciadoras do ponto de vista clínico;
  • Democratizamos o uso de dados para promover melhores resultados em saúde;
  • Confiamos na automação digital para aumentar a capacidade dos sistemas e na conectividade para melhorar a equidade.
Esta é uma história sobre todos. Ciência, soluções e solidariedade estão a construir as bases para os sistemas de saúde de amanhã. E nós, é com enorme entusiasmo que gritamos ao mundo que as soluções da UpHill estão a cumprir o seu papel.
Matilde Ferreira

Matilde Ferreira

Content Strategy & Communication Manager

Graduated in Communication Sciences, early on fell in love with storytelling. Started off as a journalist and then pivoted to the public relations world, she was always driven to craft relevant stories and bring them to the stage.

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