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Hospital da Cruz Vermelha

Insuficiência cardíaca: capacitar os pacientes, evitando a descompensação aguda

Saiba como o Hospital da Cruz Vermelha melhorou o acompanhamento e os resultados dos doentes com Insuficiência Cardíaca, utilizando a UpHill com automação de cuidados para acelerar a deteção de sinais de alerta e prevenir episódios de urgência evitáveis.

60 horas

de trabalho poupado

70%

taxa de resposta dos doentes

100%

satisfação dos doentes

Estima-se que a prevalência atual de Insuficiência Cardíaca (IC) seja de 1-2% dos adultos e as previsões recentes apontam para um aumento de 33% em 2060.1
Além disso, devido ao crescimento populacional, ao envelhecimento e à prevalência crescente de comorbilidades, o número absoluto de internamentos hospitalares por insuficiência cardíaca deverá aumentar até 50% nos próximos 25 anos.2
A detecção precoce de sintomas de Insuficiência Cardíaca é importante para prevenir os internamentos e a mortalidade hospitalar. Por outro lado, o autogestão é fundamental para estes pacientes e é uma prioridade dos programas multidisciplinares de gestão da Insuficiência Cardíaca.

Adequate patient self-care is essential in the effective management of Heart Failure and allow patients to understand what is beneficial, and to agree to self-monitoring and management plans. Heart Failure patients who report more effective self-care have a better Quality of Life (QoL), lower readmission rates and reduced mortality.2

Objetivos do projeto

  • Comprovar a adesão dos doentes a automatismos de follow-up automático
  • Avaliar o impacto na produtividade e nos resultados clínicos (descompensações de IC)

O hospital do futuro está centrado no doente fora de portas. Não mantém o doente fechado nas quatro paredes do hospital, acompanha a jornada diária, ultrapassa a equipa clínica e a equipa clínica é que acompanha o doente.

Catarina Batista

Gestora Hospitalar

Solução:

O UpHill Route e a Hilly foram integrados com o sistema de registos eletrónicos (EHR) do hospital, os doentes foram instanciados na clinical pathways de Insuficiência Cardíaca, tornando a sua jornada visível a todos os profissionais. Além disso, foram desencadeados mecanismos de follow-up automático a fim de manter os pacientes sob vigilância, melhorar a estratificação dos pacientes e identificar precocemente os sinais de descompensação.

Detalhes da solução:

  1. A UpHill contactou os pacientes periódica e automaticamente;
  2. Os pacientes responderam a perguntas simples relacionadas com o seu estado de saúde;
  3. O software UpHill avaliou de forma inteligente se existiam sinais/sintomas de descompensação da Insuficiência Cardíaca;
  4. Sempre que foram reportados sintomas relevantes, a UpHill estratificou automaticamente o risco dos doentes e alertou as equipas de saúde.

Aquilo que me surpreendeu foi a tremenda experiência dos seus profissionais. Em todos os aspetos em que foi preciso tomar decisões, em todas elas nós sentimos que havia um workflow muito facilitado também para a implementação. Portanto, nós sabíamos a cada momento o que devíamos fazer.

Carlos Sousa

ICT Director

Destaques da solução:

  • Canais de comunicação familiares e convenientes;
  • Sem dispositivos médicos ou procedimentos médicos invasivos;
  • Utilização inteligente da informação recolhida para atualizar o estado do paciente na sua jornada;
  • Acompanhamento do paciente sem esforço para os profissionais de saúde recorrendo à interoperabilidade entre sistemas;
  • Conformidade com as certificações mais relevantes da indústria.

Muitas vezes estes doentes eram internados com sintomas já bastante agudizados e acabam por recorrer à urgência numa fase já muito limite, em que a recuperação é mais lenta. O que conseguimos com a UpHill é antecipar: os doentes vêm com alguns sintomas ligeiros, equilibramos a doença e que regressam a casa. Portanto, os doentes acabam por ter menos internamentos e menos vindas à urgência.

Tânia Pontes

Enfermeira chefe

Impacto e Percepções:

  • Em seis meses, o follow-up automatizado gerou 69 alertas;
  • 97% dos alertas foram resolvidos por equipas de enfermagem;
  • As comunicações automáticas representaram 60 horas de trabalho poupadas;
  • 95% dos pacientes consideraram a UpHill segura e intuitiva;
  • 100% dos pacientes sentiam-se mais confortáveis para a autogestão com a UpHill;
  • 100% dos pacientes recomendavam a UpHill à família e/ou amigos.

Isenção de Responsabilidade:

Estes dados são específicos para este caso de uso na instituição e servem como exemplo de como o UpHill Route melhora indiretamente os processos de gestão de pacientes em contextos onde são utilizados sistemas de suporte à decisão clínica. Os dados foram recolhidos pela própria instituição. O UpHill Route não garante benefícios clínicos diretos que resultem em redução da carga de trabalho, aumento da adesão dos pacientes ou melhoria da satisfação dos pacientes.

Referências

  1. Fonseca, C., Brás, D., Araújo, I., & Ceia, F. (2018). Heart failure in numbers: Estimates for the 21st century in Portugal. Insuficiência cardíaca em números: estimativas para o século XXI em Portugal. Revista portuguesa de cardiologia37(2), 97–104. https://doi.org/10.1016/j.repc.2017.11.010
  2. McDonagh et al. (2021). ESC Guidelines for the diagnosis and treatment of acute and chronic heart failure.

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